Programa inovador prevê melhorias no desempenho da produção da leguminosa
Com tradição em pesquisa de melhoramentos para produção agrícola, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) aproveitou a 23ª edição da feira para apresentar o Programa de Melhoramento Genético do Feijão. De acordo com José Luis Cabrera, engenheiro agrônomo, e analista de transferência de tecnologia da Embrapa, o projeto foi desenvolvido para sanar antigos problemas enfrentados pelos produtores no cultivo desta leguminosa. "Para os produtores brasileiros em especial, as principais demandas são cultivares com alto potencial produtivo, precoces e resistentes às principais doenças", salienta.
Feijão Preto
Pelos estudos realizados recentemente pela Embrapa, a preocupação dos produtores de feijão preto, em especial no Rio Grande do Sul, onde este tipo de feijão é o mais consumido, tem sido a disponibilidade de cultivares precoces, ou superprecoces. "O cultivo com estas características envolve um ciclo de vida de 65 à 75 dias, com elevado potencial produtivo e alta sanidade ", explica Cabrera.
Consumo
O engenheiro agrônomo da Embrapa observa que para os consumidores do feijão o mais importante é que o produto tenha qualidades organolépticas desejáveis, como textura e maciez do grão, o que propicia menor tempo de preparo. "Outra característica esperada por quem consome esta leguminosa é que ela seja rica em proteínas e minerais, qualidades benéficas para a saúde", ressaltou.
Além da Arroz e Feijão, a Embrapa também levou para o evento as unidades Trigo, Clima Temperado, Gado de Corte, Gado de Leite, Meio Ambiente, Milho e Sorgo, Pecuária Sul e Soja.